sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Expedição Brasil até ao Alaska - Diário do dia 04 a 16/09/2017

23 - Diário do dia 04 a 16/09/2017
Levantamos por volta das 07:00 horas, fizemos a nossa rotina normal de todas as manhãs e ajeitamos o “Bisão” para a nossa entrada nos EUA.
A paisagem até a fronteira é muito diversificada, com vários condomínios e cidades tipo dormitório para quem trabalha na grande Vancouver. Assim chegamos a fronteira e uma fila enorme para os trâmites. Nós tínhamos verduras, frutas e respondemos sempre a verdade para os oficiais de fronteira. Assim, o funcionário muito educado, foi fazer a inspeção sanitária. Tirou-nos apenas a banana e tomate. Deixou outras frutas e cebolas. Todos sabem que o RV é uma casa sobre rodas, se você não tiver nada de frutas ou verduras, vão desconfiar que estão mentindo, podem até fazer uma vistoria completa e isso demora muito tempo, pois vão tirar as coisas de lugar e fica uma bagunça. Melhor sempre dizer a verdade e ter algo para a análise.
Tocamos pela Rod. 5 dos EUA rumo ao Parque Nacional Monte Rainier. Chegamos próximo ao Parque e num pequeno hotel da cidade que estava cheio pedimos onde poderíamos fazer overnight parking. Indicou um hotel onde estava fechado para esta temporada e assim fomos para lá. Passamos a noite muito tranquila estacionados na frente do hotel fechado e fomos visitar o parque no dia seguinte. Como tínhamos um cartão que vale para todos os parques nacionais dos EUA, não pagamos nada. Este cartão custa USD 80(oitenta dólares) e pelos parques que nós visitamos já se pagou a muito tempo. Vale a pena para quem vier para os EUA e visitar os parques nacionais. Bem, vamos ao assunto Monte Rainier. É um dos parques mais antigos dos EUA e muito visitado por eles. É como se fosse a Meca dos Parque Nacionais para eles e eles têm muito orgulho disso. Infelizmente como é verão, tem muita fumaça dos incêndios florestais, prejudicando bastante a visibilidade e as fotos. Mesmo assim, fomos seguindo pela rodovia do parque e quando chegamos no Paradise Visitor Center estacionamos o “Bisão” e fizemos o nosso almoço. Estacionamento estava repleto de carros e RVs. Após o almoço e depois de descansarmos um pouco fomos fazer uma trilha até bem próximo ao Monte Rainier. A trilha era muito cansativa mas vale a pena. Na volta assistimos um filme do parque no Teatro do Centro de Visitantes e continuamos a travessia do parque por estradas boas mais sinuosas até a Rod.123.
Depois entramos na Rod.12 e numa Rest.Área passamos a noite. No dia seguinte, como de costume, após o nosso café da manhã continuamos pela mesma rodovia até o encontro com a Rod.5 e entramos nela. Seguimos atravessando o estado de Washington e entramos no Estado do Oregon. As rodovias são impecáveis, mais o tempo não está nos ajudando, pois, como já falei antes, o fogo nas florestas nos tiram um pouco da visibilidade. É como se estivéssemos num nevoeiro, fica tudo embaçado e assim não podemos ter boa visualização das paisagens. E ainda por cima tinha o cheiro de queimado. A fumaça para nós era insuportável.
Dormimos novamente em uma Rest. Área da Rod. 5, muito espaçosa e com muitas árvores enormes. A noite teve uma pequena chuva e pelo menos minimizou o cheiro de fumaça e pudemos dormir mais tranquilo. Assim, seguimos pela Rod. 5 reabastecemos o “Bisão” de água e combustível. A rodovia ainda continua com muita nebulosidade por causa da fumaça. O Estado de Óregon é muito bonito com muitas fazendas e montanhas, mais ficou prejudicado a nossa travessia em função do informado acima. Fizemos o nosso almoço numa Rest. Área, descansamos um pouco, e com chuva permanecemos na mesma rodovia até a cidade de Grants Pass. Dali seguimos pela Rod.199 em direção ao litoral para sairmos do meio da fumaça. Chegamos na cidade de Crescent City e ali depois de fazermos umas compras dormimos no estacionamento do Walmart. Como estava chovendo, e tínhamos algumas coisas para ajustar na casa e também precisava atualizar os programas do meu Notebook em função da restauração que tive que fazer, ficamos mais um dia. Mas nada complicado para quem tem o tempo a seu favor. Não precisamos fazer nada com pressa. Afinal já estávamos na Califórnia e vamos ter ainda tempo de ir para mais alguns parques antes de o frio chegar.
Assim o sol voltou a brilhar e nós fomos para a estrada. Em Crescent City pegamos a Rod.101 que corta o Redwood National Park e também vamos tendo como companhia ao nosso lado o Oceano Pacífico. O dia vai passando rápido, paradas e mais paradas para admirar o visual, e a noite chegando...fomos dormir numa Rest. Área do Humboldt Redwood State Park.
Na manhã seguinte, tocamos pela mesma rodovia até a cidade de Leggett. Dali pegamos a famosa Rod. 1 da Califórnia. Essa rodovia vai costeando o mar, com muitas falésias, subindo e descendo o tempo todo e com curvas muito fechada. A estrada é estreita e sinuosa, mas muito bonita. Depois de cada subida tem um mirante para avistarmos o mar, ou quando cruza florestas de enormes sequoias. O nosso dia passa assim, e já no final da tarde encontramos um mirante com bela vista do pôr do sol e ali resolvemos passar a noite. Um casal de americanos que conhece bem a América do Sul (Nicolas e Nancy – 48 anos de casados), com seu possante Mustang conversível, vieram conversar com a gente e batemos um longo papo em espanhol. Foi muito divertido o simpático casal. Preocupados queriam saber onde íamos dormir. Eu disse aqui, pois com um visual desse não teria lugar melhor. Ainda mais que rolou um vinho com queijos e pão. Maravilha!!!!
A noite foi muita linda com o belo visual das falésias. Pudemos dormir com o barulho das ondas do mar. O sol já estava a pino quando começamos a tocar a viagem pela Rod.1. Muito sobe e desce, curvas muito fechadas, pista estreita e de sobra o precipício e o mar lá embaixo. É muita atenção na direção e a Valk já estava enjoada e tonta das curvas. Almoçamos dentro de um parque muito sombreado com as sequoias gigantes. Afinal aqui todas as sequoias são gigantes...assim, para melhorar a condição da Valk, bem antes de Valley Ford entramos a esquerda e pegamos a Rod.116, passando por muitos vinhedos e pequenas cidades. Nesse novo itinerário as estradas pelo menos não tinha os precipícios, e sim praticamente dentro de um parque com as já faladas sequoias gigantes nos acompanhando.
Em Sebastopol dormimos a noite num estacionamento de um shopping. Noite tranquila, nos preparamos para tomar o rumo da Rod.101, reabastecemos o “Bisão” e passamos pela Golden Gate em San Francisco. Espetacular essa ponte! E logo que termina a ponte entramos a direita e fomos para o estacionamento onde é free por 4 horas. Enquanto a Val fazia o Almoço no estacionamento, eu andei um pouco para explorar o lugar, tirar informações e aproveitei para tirar algumas fotos, já que o sol estava bem legal para isto.  Voltei para almoçar e depois disso o tempo mudou, ventou muito, e ficou tudo completamente tomado pela neblina. Quem esperou para visitar a tarde o parque e a ponte ficou sem vê-la. Mais com esse clima também fica bonita, pois foi palco de muitos filmes, inclusive de terror.
Esperamos anoitecer e fomos para a Vista Point que fica antes da entrada da ponte Golden Gate. Ali é permitido passar a noite. A vista é espetacular mesmo com a ponte tomada pela neblina. A noite estava fria com muito vento e ainda veio a neblina com a garoa. Dormimos duas noites no mesmo local. De manhã pegamos o “Bisão” e fomos explorar San Francisco. Interessante ver a máquina que mexe com as divisões da pista da ponte, alternando o número de pista conforme o fluxo. Normalmente tem três pistas para cada lado. Mas, em alguns horários fica com 4 pistas de um lado e 2 de outro e tudo muito rápido e seguro, e sem complicação no trânsito.
San Francisco é uma cidade ímpar nos EUA. Muitos movimentos começaram em San Francisco.  Citando alguns: foi a primeira cidade a extinguir as sacolas plásticas dos supermercados; reaproveitamento do lixo e o gás que gera é utilizado para o transporte público; movimento para substituir o carro pelas bikes, por isso muita ciclovia e eles tem muitos espaços públicos. Cada vez mais pessoas estão abolindo os carros pelas bikes. E muitos outros movimentos que no momento não lembro. No Canadá fiquei impressionado com Vancouver e das cidades que vi por aqui San Francisco também me cativou, inclusive pelo clima.
Hoje dia 14/09/2017 saímos na parte da manhã e escolhemos o caminho pela rota história percorrendo toda San Francisco, Palo Alto e assim até a cidade de Monterey na Califórnia. Fomos na informação turística para pegar informação do lugar e soubemos que a Rod. 01 Big Sur estava fechada por ter caído uma ponte e desmoronamentos. Assim vamos alterar o nosso trajeto com destino ao sul da Califórnia.
Assim ficamos três noites no camping veteranos em Monterey. Muito legal o lugar, quieto dentro de um parque, com banheiros para os campistas de barracas, dump station com agua potável para os RVs. Mais uma vez, foi dia de faxina para pôr a casa em ordem, lavar roupa e fazer as manutenções normais do carro. Aproveitei para trocar o filtro do ar condicionado e fazer a manutenção no gerador.
Aproveitamos também para percorrer o trecho da Rodovia 1 até vila Big Sur. Dali em diante está interrompida. São praticamente 27 milhas e depois tem que voltar. Mas o visual é deslumbrante, lindo e lembra algumas de nossas praias. Esta região de Monterey já foi palco de mais de 200 filmes. O clima é muito bom em torno de 23ºC com sol. Por isso é uma região de muitos campos de golfe, de vinhedos, casas de muitos artistas e milionários. Circulamos muito e vários pessoas vinham conversar conosco sobre a nossa expedição. Outros buzinavam e faziam o sinal de hang loose.
Estamos repensando a nossa estadia nos EUA, pois tínhamos como planos iniciais deixarmos o carro por aqui, e irmos ao Brasil, e voltarmos em fevereiro para fazermos a Costa Leste até o Canadá. Passamos por muitas reflexões e temos o nosso objetivo inicial cumprido. Então, precisando fazer exames médicos, e como se sabe no Brasil será férias final de ano, e é muito difícil fazermos o que temos que fazer e voltar em fevereiro. E como sei, não é conveniente deixar um carro muito tempo parado, ou casa, pois fora de uso, na volta sempre teremos uns problemas para resolver, e nem sempre vamos conseguir apoio técnico por aqui. Mas, vamos descendo até o sul da Califórnia, creio que San Diego, e aí sim tomaremos a decisão final. Essa decisão será de começarmos a volta para o Brasil, e daqui mais alguns anos voltarmos para completar esta segunda etapa (Costa Leste). Mas, vamos seguindo com a expedição, pois tem muita coisa para ver até chegarmos em casa novamente.

Amanhã vamos voltar até a cidade de Salinas e pegar a Rod.101 e continuaremos nela até o final do Sul da Califórnia. Mas, isso vou contar no próximo post.
Elbe Junction

Elbe Junction

Fort Ross - Rod 1

Fronteira Canadá EUA

Monterey - Road 1 Big Sur

Monterey - Road 1 Big Sur

Monterey - Road 1 Big Sur

Monterey - Road 1 Big Sur

Monterey - Road  1 Big Sur - Bixby Bridge  

Monterey - Road  1 Big Sur - Bixby Bridge  

Monterey Camping Veteranos

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Parque Nacional Mont Rainier

Point Arena Farol a Fort Ross - Road 1

Redwood National Park - Rod 101

Redwood National Park - Rod 101 Point Arena

Redwood National Park - Rod 101

Redwood National Park - Rod 101

Redwood National Park - Rod 101

Redwood National Park - Rod 101 Point Arena

Redwood National Park - Rod 101 Point Arena

San Francisco

San Francisco

San Francisco

San Francisco

San Francisco

San Francisco

San Francisco

San Francisco

Smith River NRA-Califórnia

Viaduto de Portland - Oregon

Expedição Brasil até ao Alaska - Diário do dia 20/08 a 03/09/2017


22 - Diário do dia 20/08 a 03/09/2017

A noite no Overflow Campground foi maravilhosa para dormir. A noite agora, chega por volta das 20:30 horas, então neste lugar fica escuro a bessa, pois não tem luz de iluminação. Voltamos a dormir em completo escuro. O dia ser 24 horas claro para nós, não estava fazendo muito bem. Tínhamos que escurecer além do normal o nosso “Bisão”.

O dia amanheceu com chuva e seguimos em direção a Jasper por 12 km na Rod. 16 e depois entramos a esquerda e pegamos a Maligne Road que leva ao belíssimo lago e histórico Medicine Lake e no ponto final ao Maligne Lake. A estrada sinuosa e com muitos pontos de parada para tirar fotos e lugares para pic-nic. Quando se tem tempo é uma maravilha...chegando no lago, esperamos a chuva passar, almoçamos e depois saímos para explorar o lago. Muito lindo!!!! No final da tarde, retornamos e paramos no Medicine Lake para fotos e depois fomos fazer uma trilha no Maligne Canyon. Muito lindo também o lugar com diversas trilhas e a força da água nas pedras abrindo caminho, com coloração fantástica. Creio que os antigos tinham um ditado, que a minha mãe sempre falava “agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura” uma grande verdade e com muitos sentidos!!! Por volta das 19:30 horas, voltamos para o camping para jantar e passar a noite.

O nosso dia de hoje foi para passear na cidade de Jasper. Um dia de cidade, propriamente dito. Caminhamos por toda cidade, vendo o que a Val mais gosta, lojas de artigos de recordação, camping, museus e supermercado. A noite voltamos ao mesmo campground para dormir.

No dia seguinte fomos fazer as limpezas de dumping no “Bisão”, e encher o tanque de água potável para a Val ligar a máquina para lavar roupa e também lavar louças. Depois, seguimos pela Pyramid Lake Road para passarmos o dia no Patrícia Lake e no Pyramid Lake. Lugares para pic-nic com mesinhas e ainda a beira dos lagos, com praia de areia e as pessoas se divertindo com jogos e churrasqueiras pequenas a gás fazendo os seus típicos churrascos. Foi um dia muito legal com sol, e nos divertimos bastante. Neste lugar encontrei o americano do Oregon com sua camper única feita em madeira, com estilo meia água, e com muito bom acabamento interno para duas pessoas. Achei fantástico! Já passando das 20:00 horas, voltamos para o campground para passar a noite.

No outro dia, foi o dia de profundo relaxamento. Fomos pela Rod.16 até o entroncamento de Pocahontas e dali seguimos na Miette Road que leva a Miette Hot Spring. Dá em torno de 57 km do campground onde estávamos. Aproveitei o dia para trocar as lâmpadas do “Bisão” do farol da baixa do lado do motorista e a luz de estacionamento do lado do carona. Foi a primeira vez que troquei estas lâmpadas, pois o carro completou 3 anos e não tinha substituído nenhuma. Acredito também pelo uso constante de dia tenha acelerado o seu gasto, pois elas têm limites de horas de uso. Mas, acredito também que já foi um bom tempo de uso. Voltando para as termas, em que as montanhas estão acima de 1.500 msnm. O lugar é muito bonito e as aguas são bem quentes. A primeira piscina tinha agua acima dos 40ºC. As piscinas ficam abertas até as 23:00 horas. Começamos a descer as montanhas e retornar para o Camping depois do jantar já por volta das 21:00 horas. Foi muito bom ter um dia de completo relaxamento, ainda mais num lugar bastante diferente.

Noite bem dormida, acordamos e fomos cumprir com a nossa rotina diária. Depois, ajeitamos o “Bisão” e fomos para Jasper para reabastecer de água potável a casa e também diesel e gasolina para o gerador. A Val aproveitou para fazer umas compras no mercado também.  Na sequência pegamos a Road 16 em direção a Lake Louise. Esta estrada é uma das mais belas do mundo, e não podíamos deixar de ver pela segunda vez. Agora, neve somente em cima das montanhas. Paramos em quase todos os lugares da ida e voltamos a dormir no Overflow campground de Lake Louise. Pois os campings normais estão completamente cheios. Lake Louise está completamente cheia, nem dá para entrar na cidade. Tem que deixar o carro no estacionamento do lado do camping Overflow e ir de ônibus para o centro e também para o lago famoso. Há os ônibus que são disponibilizados gratuitamente. Olha só que sacada. Tira os carros do centro, libera as ruas para os ônibus e ainda não cobra nada dos passageiros turista.

Como estava cheia a cidade e como também já tínhamos visto os pontos turísticos com mais calma e na neve, resolvemos seguir pela Rod.1 a Trans-canadá que tem 7.800 quilômetros, que vai de costa a costa. Alguns kms na estrada entramos no Yoho National Park, fantástico e com montanhas cobertas ainda de neve. No caminho para avistar o belo túnel construído em espiral para o trem subir ou descer as montanhas. Foi construído em 1909 e é uma obra fantástica e para nossa sorte neste momento estava passando o trem da Transcanadá. Foi lindo ver o trem subindo as montanhas, sabendo que os seus vagões são quilométricos. Na sequência entramos a direita e fomos conhecer o Emerald Lake. Como sempre tudo lotado, já vendo a fila de carros estacionados com mais de 1km. Mesmo assim, fomos tocando até o parking. Para a nossa sorte, no momento que chegamos estava saindo um carro e aí para a nossa alegria, estacionados bem próximo do lago. Este lago é lindo demais! E ainda com vários caiaques coloridos que dão um contraste com o azul do lago e o verde da floresta. Ele é muito maior que o Esmeralda Lake de Carcross. Agora, belezas são belezas e comparar é algo complicado, pois depende muito do momento, do sol, enfim, para nós os dois são belos. E assim fomos passando pelos points do parque, visitando e fazendo pequenas trilhas. No final do dia e voltamos para o Estado da British Colúmbia e tivemos que atrasar o relógio por uma hora, mantendo o horário do Oceano Pacífico. E como ninguém é de ferro, o dia foi longo e dormimos numa RestÁrea nas montanhas. 

De manhã, rotina cumprida, voltamos para a Road 1 descendo as montanhas. E pela primeira vez, vimos muitos acidentes. Creio que os turistas alugam carros e tendo poucos dias, querem fazer muitos pontos turísticos e esquecem de dormir. É inevitável o sono chega, os reflexos diminuem e acidentes acontecem. Vimos muitos caminhões tombados e carros batido nas pedras. Destruição total. Isso que o limite de velocidade máximo é de 100 km/h.

Assim, visitando esses points de interesse acabamos almoçando numa RestÁrea onde tinha acesso para uma trilha de 1.2 km de nome Skunk Cabbage Trail. Após o almoço fizemos a trilha. Na volta pegamos o “Bisão”, pegamos a estrada com sol e o céu muito azul, e também estava muito quente nesta hora. Dali seguimos até a cidade de Revelstoke e no Centro de Informação ao Turista, fomos saber como estava a estrada para o Mount Revelstoke National Park onde está localizado o Meadows in the Sky Parkway and Day Area. São 25 km de subida com vários pontos para parar e tirar fotos até chegar no estacionamento. Dali uma van leva ao ponto mais alto em torno de 1 km, tudo free. Ali em cima com vistas para os quatros cantos das montanhas tem várias trilhas a percorrer. Na volta já bem tarde, tocamos mais um pedaço pela Road 1 e paramos numa RestÁrea para passar a noite.

No dia seguinte, seguimos e mudamos de rodovia, pois a Road 1 estava se tornando uma pista muito rápida e para nós não era interessante, pois gostamos de ver a natureza. Assim, chegando em Hope mudamos para a Road.7 e na cidade de Kent pegamos a Road. 9 e fomos conhecer a Harrison Hot Springs na beira do Harrison Lake, muito bonita a pequena cidade, pois tem o ar de uma cidade balneário, com muitos hotéis e restaurantes.

Após visitar a cidade e fazer o nosso almoço, pegamos novamente a Road 7. Nela resolvemos ir passeando bem devagar para apreciarmos as vistas de fazendas de gado e também várias plantações até a cidade de Mission, onde depois de fazermos umas compras dormimos no estacionamento do Walmart. Neste lugar, com wi-fi muito ruim, fiquei sabendo de que uma das minhas irmãs passou por uma cirurgia de aneurisma. Como não consegui contato, fomos até a cidade de Pit Meadows, onde pude ter mais informações e inclusive conversei com ela. Assim, como está tudo bem, com mais calma, voltamos para estrada até a encantadora Vancouver.

Na estrada, quanto mais se aproximava, via uma vista fantástica e também o estilo da cidade, mais voltada para a qualidade de vida. Numa parte da entrada da cidade, tinha algo para nós muito triste que é uma espécie de rodovia dos que tem problemas com drogas. Muito semelhante as que temos no Brasil. As pessoas andando como zumbis. Passando esse lado triste, começamos a adentrar na cidade de Vancouver. Cruzamos toda a cidade e fomos direto ao estacionamento no Devonian Harbour Park ligado ao fabuloso Stanley Park bem no centro de Vancouver. O estacionamento você paga por hora e dia, não está escrito que não pode overnight e assim muitos dormem no local. Não pode escancarar como se fosse um camping, mas dá para ficar numa boa e ainda mais num dos lugares mais procurados e visitados por turistas. O pagamento do estacionamento é feito na máquina e somente através de cartão de crédito. Então paguei por 24 horas e assim podemos passear e visitar toda parte da orla até o CRAB Park e depois até Portside. Inclusive tinha muitos hidroaviões. Quando passamos percebemos que estavam fazendo manutenção em um dos aviões bimotores, quando de repente caiu uma peça do motor, ou uma chave que não deu para identificar, e foi para a água da baía, e para desesperos dos mecânicos afundou. Foi uma cena interessante ver a expressão no rosto deles.

Seguimos a costa onde muitos turistas e moradores fazem a sua caminhada para ver o pôr do sol da marina, fazer o seu happy hour, vislumbrando a vista fantástica. Os bares e restaurantes cheios. Voltamos já perto das 22 horas e assim passamos mais uma noite muito tranquila.

Já na noite, combinamos de no dia seguinte de manhã, irmos caminhando toda costa do Stanley Park até o monumento Prospect Point com vista para a baia e também da espetacular Lions Gate Bridge. Caminhamos praticamente toda a manhã e na volta renovei o estacionamento por mais 24 horas e fomos fazer o nosso almoço. No final da tarde fomos novamente passear pela cidade.

No dia 01/09, fomos caminhando pela continuação do outro lado da costa, onde muitos moradores e turistas apreciam para tomar banho de mar e pegar sol. Como também é um parque, de nome Sunset Beach Park, não permite fumar e é fechado das 22:00 horas até a 06:00 horas da manhã. Toda essa rota é disponibilizada bancos e banheiros limpos. Seguimos quase em baixo da ponte onde pegamos um ferry e fomos para a Granville Island onde tem um lindo Mercado Público e também não menos maravilhosa vista da Vancouver. Não precisa dizer que já me apaixonei por esta cidade, haja vista os adjetivos que tenho usado para com ela. Muita ciclovia, via para pedestre, e que tem total preferência, e em toda a cidade. As pistas de pedestres são separadas e bem sinalizadas da ciclovia, e alguns momentos que se cruzam são obrigados a descer da bicicleta empurrando-a até passar o cruzamento. Muito lindo ver esse modo de convivência com muita educação e respeito. Voltamos a tarde cansados, mas felizes por mais um dia maravilhoso de sol. A tarde fui a Biblioteca Pública que funciona todos os dias e me cadastrei para usar a rede wi-fi (free) por um ano, e fiz a atualização do blog e também reinstalação do Windows 10 que travou o meu computador. Assim outros programas, como o Office e alguns que ficaram para instalar em outra oportunidade. Outra situação que percebi no momento que estava no recinto é que apesar das redes sociais eles se utilizam muito dos livros. Independente de idade eles leem o livro convencional nos parques, nos bares da cidade e também na biblioteca.

No dia 02/09 fomos caminhando pela orla até a Canada Place, onde estão atracados os grandes transatlânticos, tiramos muitas fotos de barcos, navios e aviões utilizando a mesma baia ao mesmo tempo. É de admirar o controle. Assim fomos até a Chinatown, visitamos o jardim chinês, mercados públicos, enfim foi uma bela caminhada. Outra coisa interessante, você pode fazer esses passeios pelo centro turístico todo a pé ou de bicicleta de uma forma muito fácil e prazerosa. É lógico, tem para todos os gostos. Bem, já vamos para a quarta noite nesse estacionamento central e amanhã faremos mais um passeio a pé que nos falta para percorrer a área turística central da cidade. Depois vamos seguindo para os EUA.

O dia amanheceu lindo e como muito sol e a temperatura super agradável. Assim fomos nós para o nosso último trecho que faltava para recorrer o centro e o entorno de Vancouver. Hoje como domingo, 03/09/17 as ruas pela manhã estavam praticamente sem movimento. Sendo dessa forma podemos aproveitar ainda mais as paisagens de toda a sua baia e também o centro da cidade. As ruas praticamente desertas têm o seu encanto, pois são como muitas árvores e belos jardins. No caminho almoçamos no Shopping Pacific. Logo, retornamos ao estacionamento, pois vence o meu horário de 24 horas as 04:30 horas da tarde. Descansamos um pouco e depois arrumamos as nossas coisas e partimos em direção a Richmond para dormimos no Walmart, para amanhã darmos entrada nos Estados Unidos em direção a Seattle. Mas isso vou contar no próximo post.
Harrison Hot Springs

Jasper - Camper amerciano

Jasper - Maligne Canyon

Jasper - Pyramid Lake  

Jasper - Pyramid Lake  

Jasper - Pyramid Lake  

Jasper - Pyramid Lake  

Jasper - Volta

Jasper - Volta

Jasper - Volta

Jasper - Volta

Jasper -Cariboo Pyramid Lake

Jasper até Lake Louise - volta  

Jasper até Lake Louise - volta  

Jasper até Lake Louise - volta  

Jasper até Lake Louise - volta  

Jasper até Lake Louise - volta  

Jasper-Maligne Lake

MRNP-Meadows in the Sky Parkway

Sicamous - Mara Lake

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

Vancouver

YNP-Field Emerald Lake

YNP-Field Emerald Lake

YNP-Field Emerald Lake

Yoho National Park - Field

Yoho National Park - Field

Yoho National Park - Field

Yoho National Park - Rest.Area