quinta-feira, 25 de maio de 2017

Expedição Brasil até ao Alaska - Diário do dia 08 a 16/05/2017

13 - Diário do dia 08 a 16/05/2017

Até mais México!!! Olá Tio Sam!!!

Continuamos até a cidade de Sant’ana bem próximo a fronteira de Nogales Arizona. Dormimos numa estação de combustível Pemex, incluindo energia elétrica pelo valor de $ 50,00(cinquenta pesos mexicanos), pelo câmbio que fiz, em torno de $3,00(três dólares), é muito barato. À noite, para nossa surpresa choveu bastante e baixou a temperatura em torno de 15ºC. Esta região é muito seca, e não é comum chover nesta época do ano, pois estamos no Deserto de Sonora, mas a chuva foi bem-vinda.
Acordamos e fizemos a nossa rotina e nos preparamos para atravessar a fronteira.  A estrada continua a Mex-15 e em parte está muito boa e em outra estão em obras, assim foi até chegar a Nogales na parte mexicana. Depois, fomos tocando até a fronteira e quando vimos já estávamos na fila para darmos entrada nos EUA. Entramos no box, pediram o nosso passaporte, fez a conferência inicial, depois nos levou para estacionarmos um pouco a frente e pediram para aguardar a vinda do fiscal da vigilância sanitária. O Fiscal, muito educado, pediu licença para entrar em nossa casa, e perguntou sobre produtos, semente, e se tínhamos animal de estimação. Verificou alguns temperos com a lupa para ver se não tinha algum tipo de inseto e assim depois nos liberou.
Posteriormente, veio um novo fiscal da imigração, fez algumas perguntas enquanto estávamos no carro, pediu para sairmos do carro e também para levarmos nossos documentos, dinheiro e acompanha-lo. Aguardamos por 10 minutos numa sala de espera, depois veio outro funcionário e solicitou que o acompanhasse até o lugar onde nos deram a permissão para entrar nos EUA. Pagamos a taxa de USD 12,00(doze dólares) e perguntei sobre a saída do México. Ninguém sabia explicar. Até que um outro funcionário disse que podíamos ir tirar o carro do local onde estava, e seguir para Nogales nos EUA, estacionar e voltar a pé até a imigração do México. Estranhamos não ter ficado numa sala, como já relatado por outros viajantes que entraram nos EUA, e feito entrevistas. Só fizeram uma vistoria no MH por dentro. Mas, não tiraram nada do lugar. Foi mais tranquilo do que esperava. Bem, voltamos ao México a pé e demos a nossa saída na imigração do México. Como tínhamos o visto de 180 dias, eles achavam que poderia voltar neste tempo sem precisar dar a saída. Como não sabíamos quando voltaríamos ao México, fizemos os trâmites, ficando de fora o MH, pois tem permissão como falei até o ano de 2027. Foi tudo muito rápido e tranquilo. Depois fomos para o Walmart comprar algumas coisas e resolvemos dormir no estacionamento.
Já em território americano e muito feliz por ter conseguido realizar esta parte da nossa expedição, seguimos pela rodovia 19 até a cidade de Tucson. Chegando em Tucson, fomos direto a Camping World para fazer a transformação do nosso sistema de gás do Brasil para o sistema americano. Quem me deu esta dica foi o amigo Rogério do Rio de Janeiro. Compramos o botijão de gás americano que é de alumínio e muito mais leve, como também os acessórios para o ajuste. Só que a mudança só poderia ser feita no dia seguinte e pelo Sr. Jeff da Fisher RV. Assim, resolvemos ir até o centro comercial, onde tem várias lojas, inclusive um grande Walmart. Compramos algumas coisas e resolvemos passar a noite no estacionamento. Os supermercados são 24 horas, mas a noite é muito tranquilo e além do mais tem a palavra mágica: “free”.
No dia seguinte no horário marcado, 10 da manhã, estávamos lá. Aqui você não pode entrar dentro da oficina. Pediu a chave no MH e levou para dentro para fazer o trabalho. O preço da hora era de USD 80,00(oitenta dólares), caríssimo, assim são os serviços por aqui. Praticamente deu esse tempo, mais o acabamento do serviço não gostei. Mas, enfim, temos agora o gás propano e as dificuldades nesse sentido acabaram. Se bem que ainda tinha gás no nosso botijão, mas como não temos espaço suficiente, deixamos na oficina. Olha que fazíamos todas as refeições e ainda assim durou bastante. Poupamos no banho porque a agua já era quente em função do clima.
Depois de pronto, e alegres por ter uma preocupação a menos, seguimos pela interestadual 10 até a cidade de Phoenix e depois pegamos a Rod.17 até a charmosa cidade Flagstaff (cidade dos esportes) onde também pernoitamos no Walmart. No dia seguinte, exploramos um pouco a cidade e seguimos pela Rod.180 por 49 milhas e entramos na Rod.64 passando pela cidade Tusayan até a entrada na parte sul do PN Grand Canyon. Na entrada do parque compramos o passe para todos os parques nacionais do EUA com validade de 01 ano. O preço estava USD 80,00 (oitenta dólares). Só a entrada do Grand Canyon já era de USD 30,00(trinta dólares). Portanto, vale muito a pena fazer a compra de passe. Outra coisa: para quem compra a entrada do parque, ela vale por 07 dias. Passamos o dia no parque, vimos o filme e circulamos a pé para nos localizarmos. Tem o camping dentro do parque mais a diária é de USD 45,00(quarenta e cinco dólares) o sítio. Resolvemos não pagar esse valor e voltamos para a cidade de Tusayan e no estacionamento da National Geografic. Por enquanto estão deixando pernoitar, pois não é verão. No verão falta lugar para estacionar. Tinha mais um MH americano que fui perguntar se podia passar a noite, ele me disse que já estava 5 noites. Essas palavras foram muito legais e foi o nosso passaporte para dormimos ali. Não é que a gente não possa pagar, mas tenho um carro que me dá muito autonomia, e eu só preciso de estacionamento seguro. Há momentos em que ficamos em camping, mas aí aproveitamos para utilizar bem os serviços de água e luz, principalmente no calor. Mas aqui, o PN Grand Canyon, no pagamento da entrada, você tem o serviço de Dump station (descarga dos detritos) e água potável. O sol é forte de dia e com as placas que tenho, carrega as baterias, portanto tenho energia também.
A minha percepção até aqui dos EUA é que é tudo muito grande, bem planejado e bem feito. Pleno menos até aqui no Estado de Arizona. Vamos conhecer os outros estados e para depois darmos a nossa opinião. Os acessos para as estradas, viadutos um em cima do outro, grandes obras de engenharia, tudo para dar segurança as pessoas. As unidades de medidas mudam por aqui também, pois a velocidade/distância é em milhas; peso em libras; em vez de litros é galão; altura é em pés e não metros. A velocidade ajustei no GPS e assim tenho o controle para não passarmos do limite. 
Aqui todo mundo tem camionete e das grandes, até com pneu duplo atrás e ainda por cima a gasolina com motor V6 ou V8. É até bonito de ouvir o ronco dos motores. Mas o que impressiona mesmo é a quantidade de motor home, trailer e campers que eles têm. Oficinas e fábricas na região de Tucson são incontáveis. Cada casa tem um ou outro veículo de recreação. Outra coisa fantástica, são as lojas de produtos e acessórios para MH, é de cair o queixo.
No dia seguinte, acordamos no estacionamento e tinha mais dois MH. Eles alugam muito também. Depois de nossa rotina cumprida, rumamos para a entrada do PN Grand Canyon e apresentamos o nosso cartão de acesso anual, juntamente com o meu passaporte, pois o cartão está no meu nome. Entramos e rumamos para o estacionamento nr.01 dedicado aos RVs como chamam aqui e depois iniciamos a nossa peregrinação por essa fantástica obra de DEUS.
A cada parada para admirar essa obra em diversos pontos é de ficar maravilhado e de abrir os olhos até o infinito para ver o quanto é lindo, espetacular, fabuloso esse lugar, que nos faltam adjetivos para defini-los. Se você não for fazer as longas trilhas embaixo do parque, pode ainda assim fazer a pé, ou de bike por cima e quando cansar tem os ônibus que te levam de ponto a ponto assim divididos: Linha Azul toda parte central do parque, onde tem os serviços e até a transferência para outras linhas: a Linha Vermelha vai para os pontos da Hermit Road; a Linha Laranja até a Yaki Point e a Linha Lilás até a cidade de Tusayan, onde tem os serviços de camping também, posto de gasolina, e restaurantes de todos os tipos. Olha que beleza: esses ônibus são todos gratuitos. Na frente do ônibus tem rack para colocar as bikes, sendo que é você mesmo que coloca. A educação dos motoristas (homens e mulheres) é demais. Muito solícitos e muito bem preparados para lidar com turistas do mundo todo. Se ainda tiver um cadeirante, abaixa a rampa, todos esperam, o ou a motorista, ajustar a cadeira no ônibus, e só assim, após a liberação começam a se acomodar. Os ônibus são todos automáticos e movidos a gás.
Estamos bastante impressionados com o PN Grand Canyon. A quantidade de fotos tiradas é absurda, mas para escolher o que vamos postar vai ser muito difícil, pois o visual a cada momento da luz do sol, fica diferente.
Dormimos a noite no estacionamento na cidade de Tusayan. A temperatura chegou a -2ºC de madrugada. De dia tem o sol e fica muito quente, mas quando o sol se põe o bicho pega. Depois do nosso café da manhã, com vento e frio, pois o sol demorou a sair, seguimos novamente para o parque para explorar a parte da linha laranja. De tarde houve uma correria de ambulância e socorristas do parque. Fomos descobrir, alguém foi tirar uma Self e caiu. De longe vimos socorristas em rapel para chegar ao local da queda. Não sei o estado de saúde do acidentado. Não se comenta por aqui. Também, tem cada um querendo tirar uma foto inusitada. Tinha uma alemã que tirou a camiseta e ficou de seios à mostra para tirar uma foto numa pedra a beira do precipício. Se vê de tudo! Mas o que realmente é importante, é o lugar que vai ficar em nossas lembranças.

Depois de um dia muito corrido e com muitas vistas espetaculares, voltamos para o estacionamento de RV e rumamos para a cidade de Tusayan e dormimos no mesmo estacionamento. No dia seguinte, com muito frio, arrumamos nossas coisas e rumamos em direção a Zion National Park. Mas isso, conto no próximo post.


Flagstaff

Flagstaff

Flagstaff a Grand Canyon

Flagstaff a Grand Canyon

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

Grand Canyon 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Expedição Brasil até ao Alaska - Diário do dia 27/04 a 08/05/2017

12 - Diário do dia 27/04 a 08/05/2017

Começando a nossa rotina diária, além do mais hoje vamos pegar a estrada. Então, café da manhã, limpeza da casa, tira lixo, e vamos aprontando a casa, pois hoje é dia de fronteira.
Tudo ajustado, com o mínimo de agua potável, em torno de 40% do tanque, pois o dia será de muita subida e também de descida. Com a saída já foi uma novela, pois para sair de Panajachel, tem que subir muito pela RN-1 e a pista é muito estreita. Quando pega um caminhão pesado, fica difícil, e para complicar tem os ônibus locais e as vans que fazem o transporte de pessoal. Eles param em curva, subida íngreme no meio da pista. Todo mundo tem que parar e esperar para depois arrancar o carro. Não é muito fácil! Haja embreagem para tudo isso. Temos que ir controlando, pois, são 17 km de subida até o tronco principal na cidade de La Cuchilla e entra a esquerda na CA-1 que é a Pan-americana até a cidade San Cristóbal Totonicapán, depois entra a esquerda na RN-01-B e na sequencia pega-se novamente a GUA-1 e na cidade de La Esperanza, torna a entrar na RN-1 até a fronteira em El Carmem. Todo esse trajeto foi muito difícil em função da topografia dessa região. Chegamos a altitude de 3.112 msnm. Subir até então, não é problema, mas descer poupando freio para não esquentar e também segurando na marcha é muito complicado, pois o giro sobe muito e temos que cuidar em função disso também.  Não se pode segurar direto no freio, temos que dar pequenos toques para ir diminuindo o giro do motor. Essa ginástica toda é em função de que o Iveco não possui o freio motor. Somente no câmbio. Aqui a maioria dos caminhões ou são americanos ou chineses como o HINO. Essa marca domina desde a Colômbia e em toda América Central.
Chegamos no final da tarde na fronteira e ao estacionar vem em nossa direção um monte de tramitadores (ajudantes de trâmites aduaneiros) para ajudar estacionar e ganhar uns trocos no auxílio nos tramites de papéis. Agradeço e levo carro até a Aduana, falo com o Policial Militar que já ajeita uma vaga. Dali seguimos mais 60 metros e fizemos a saída na imigração.
Seguimos mais 60 metros e fizemos a imigração do México e por termos o visto americano, deram 180 dias para permanecer no México. Paga-se uma taxa de $ 500,00(quinhentos pesos) por pessoa. A da Valquíria poderia pagar na saída, mais optei em pagar as duas, podendo inclusive pagar com o cartão na função débito/crédito. Depois dessa parte resolvida, fui para a Aduana fazer a importação temporária do MH. Paga-se a taxa de USD 59,00(cinquenta e nove dólares) também podendo pagar no cartão na função débito/crédito. Preenche documentos e te dão 10 anos de permanência do MH no México. Quando sair definitivo (não voltar mais ao México), tem que dar a baixa no documento. Isso quer dizer, que posso sair do México e entrar quantas vezes forem necessárias nestes 10 anos, sem precisar fazer a Importação do MH. Deram um adesivo para colocar no para-brisa para quando tiver uma barreira, já saberem que os documentos estão corretos. Após terminado os tramites, foram fazer uma vistoria no MH, inspeção sanitária, e não tiraram nada do lugar e nem tiraram as frutas e verduras que tínhamos. Foi muito tranquila. Terminado essa etapa também, pedi permissão para passar a noite no estacionamento.
Antes de começarmos a nossa história no México, queremos deixar registrado a cordialidade do povo da Guatemala. A educação, presteza em ajudar, vimos uma coisa muito interessante: Praticamente 60% da população é de origem indígena e mantém as suas tradições, costumes e o idioma também. Percebemos que entre eles na sua grande maioria não falam o espanhol, falam o idioma nativo. São muito semelhantes aos andinos da América do Sul em cultivar as suas raízes. Admirável.
A noite foi tranquila na fronteira do México que tem o nome de Talismán.  Fizemos a nossa rotina de todas as manhãs, e preparamos para conhecer o México.  Pegamos a rodovia Mex -200. No início estava boa, mas próximo da cidade de Tapachula tinha uns buracos, mas depois ficou muito boa, com pista dupla e não era pedagiada. Seguimos nela até a cidade de Arriaga, onde pega uma perimetral para desviar do transito da cidade e depois encontra novamente a Mex-200 até a cidade de San Pedro de Tapanatepec. Dali ela passa a chamar-se Mex -190, onde seguimos por um bom pedaço e resolvemos parar próximo das 18:30 horas, quando o sol estava se pondo. Paramos num Posto de serviço PEMEX.  Uma informação: nesta região do México temos que adiantar o relógio em mais 01 hora.
Acordamos não muito cedo desta vez, tomamos o nosso café da manhã e reabasteci o gerador de gasolina, depois comprei mais gasolina para reserva, onde tenho dois galões de 5 litros cada e fomos reabastecer o MH de diesel e tocamos pela rodovia Mex-190 até a cidade de Salina Cruz. Dali em diante, pegamos novamente a Mex-200 até a Bahia de Huatulco. Depois, fomos a cidade de La Crucecita, onde tem uma boa estrutura de supermercados, restaurantes e hotéis, fizemos umas compras e depois fomos para a praia de Tangolunda onde tem um RV Parking para passarmos a noite. Neste lugar tem uma praia pública muito linda.
O dia começa com a nossa rotina diária, depois fomos explorar a região, por toda Bahia de Huatulco. Fomos a marina, farol e a encantadora praia La Esperanza. Muito linda e pelo que vi até o momento é a única em que dá para tomar banho, nadar e tem passeios de barco. Por aqui as praias afundam rápido e também tem ondas muito fortes. Depois paramos em uma sombra na marina, e fizemos o nosso almoço, descansamos um pouco até 14:40 horas. Depois, começamos a seguir pela rodovia Mex-200, passando por diversos lugarejos, em cada um tinha 3 topes (lombadas por aqui) no mínimo, mas não chega a incomodar, até a cidade de Puerto Escondido. Ao chegarmos, estacionamos na praia de Zicatela, na rua Calle Del Morro que é à beira da praia. Conversei com o Policial e disse que podíamos ficar nesta rua por 24 horas e que não tem problema de segurança. Aproveitei para tirar umas fotos, tem um pôr do sol belíssimo e dar uma caminhada. A Valquíria preferiu ficar no MH, no ar condicionado para ajustar algumas coisas. Quando voltei, reabasteci o gerador para ligarmos o ar condicionado para a noite. Depois do jantar, colocamos o filme “O Apostador” para assistirmos no DVD. Muito bom o filme. Após fomos descansar.
De manhã, sem muita pressa pegamos a rodovia Mex-200 até a cidade de Acapulco. O lugar é encantador, com muita vista da praia, lindos penhascos e uma cidade muito agitada. Tem de tudo. Nem tentamos ficar com o carro na cidade, pois afirmaram para nós não é muito seguro a noite e também não deixam estacionar na praia. Por isso, procuramos no Ioverlander e encontramos o Camping Trailer Parking, muito legal na Praia Pie de La Cuesta, ao custo de P 250,00 (duzentos e cinquenta pesos) equivale pelo nosso cambio de dólar que fiz USD 13,00 por dia, com luz incluída que aqui é de 110V. Para nós não tem problema essa voltagem, pode ser 110 ou 220 V.
No dia seguinte, pegamos o ônibus e fomos para o centro e a Praia de La Quebrada para vermos o salto dos mergulhadores do penhasco. O Show do dia é as 13:00 horas e depois só a noite. Mesmo num sol escaldante valeu a pena ver os saltos. Eu filmei todos eles. Esses mergulhadores são muito corajosos e também muito experientes, pois tem que enfrentar um mar muito bravo para depois subir o penhasco e saltar. Como realmente nos filmes. Lindo!!! Após terminar o show fomos almoçar comida mexicana. Estava bom demais!!! Compramos mapa do México numa livraria. Depois fomos pegar um ônibus circular e fizemos um passeio pela orla. Os motoristas são muito doidos, e os ônibus muito enfeitados e colocam o som no último volume e andam pela cidade a toda velocidade. A impressão que se tem, é que o passageiro é o que menos tem vez. Ou melhor o povo já está acostumado ao modo de direção desses motoristas. Eu creio que o som alto é para não ter reclamação. Mas, percebemos que eles (motoristas) são muito educados e prestativos. Para mim, que a minha vida toda quase não andei de ônibus, foi uma grande e divertida experiencia.
Hoje é dia de estrada!!! Tomamos o nosso café da manhã e arrumamos as coisas para pegar a estrada. O único defeito do nosso camping era a água SALOBA (um pouco salgada). Tínhamos pouco no tanque. O camping fica próximo à saída para a rodovia Mex-200 que vai costeando o litoral. A nossa direção era depois da cidade de Zihuatanejo entrarmos na rodovia Mex-37D com pedágio. A Mex-200 está em obras e provavelmente em alguns anos estará em sua plenitude com acostamento, pois grande parte dela não tem acostamento, o que faz dela muito perigosa, pois não tem como desviar de um carro imprudente. Mas a quantidade de lombada é impressionante. A Mex-37D neste trecho, apesar de ser com pedágio ela é de pista simples, mas pode ser usado o acostamento como pista auxiliar, pois aqui é normal o veículo da frente dar passagem. Hoje num pedágio por distração nossa e do funcionário nos cobrou um valor de rodado duplo. No pedágio seguinte, após pagarmos e estacionarmos para passar a noite, fui falar no atendimento ao usuário, que prontamente me devolveu o valor. Entraram em contato com o funcionário que cobrou enganado, o qual desculpou-se da falha e também o responsável. Nesse tramo da viagem, passamos por regiões muito secas, e que temos a impressão de estarmos na caatinga do nordeste brasileiro.
Nesta noite teve cinema, com o filme “ Antes que o dia Termine”, um romance muito bacana. Depois, dormimos uma noite muito agradável no estacionamento do pedágio. Pela manhã as rotinas de sempre, reabastecer o gerador e limpar a casa e continuar na estrada. Continuamos na rodovia Mex-37D (pedágio) até a cidade de Uruapan. Depois pegamos a rodovia Mex-37(livre de pedágio) até a cidade de Carapán. Na sequência um pedaço da Mex-15 e em seguida novamente a Mex-37 até a pequena cidade de Ecuandureo. Neste trajeto passamos por diversas vilas, onde as pessoas andam com roupas de tradição indígena, própria das montanhas. Algumas destas vilas estavam em festa no dia de hoje. O trânsito estava um pouco complicado, mas além disso, voltamos aos topes (lombadas). Nesta cidade entramos na rodovia Mex-15D pedageada e bem cara, mas a estrada é mais segura, com pista dupla e bem sinalizada. Nela cruzamos a famosa Guadalajara, uma grande e moderna metrópole, até próximo a cidade de Tepic, onde resolvemos passar a noite numa estação de serviço da Pemex (empresa de petróleo Mexicana).
No dia seguinte, após as tarefas diárias, seguimos pela mesma rodovia Mex-15D (pedágio) até Guasave, foi o dia em que mais andamos, 770 km. Quando estávamos vindo presenciamos um grave acidente de caminhão. Ele recém passou por nós e alta velocidade e numa reta saiu da nossa pista, cruzou o canteiro principal e tombou na pista contrária. Foi impressionante, parecia um filme. E era um bicaminhão, desse que tem uma cabine grande, com muito conforto para os motoristas. Depois desse susto, dormimos num Posto de Combustível da Pemex. Continuando na mesma rodovia até a cidade de Guaymas, onde dormimos a noite no estacionamento do Walmart. No dia seguinte, fomos para o Hotel e Camping Playa de Cortes. Lugar muito bacana, e o camping estilo americano, com cada box todos os serviços.

Bem, como vocês estão percebendo na minha escrita que estamos seguindo com o nosso plano inicial. Portanto, como iniciou o mês de maio, resolvemos tocar um pouco mais direto, pois a nossa missão, como já explicitado no início da nossa expedição, que para este verão no hemisfério norte é chegar até o Alaska. Assim, aproveitaremos mais o clima quente do verão numa região muito fria, que como sabem, é bem mais difícil chegar com o seu MH do Brasil, em função da distância, transbordos, clima etc. Como também explicitado acima, o nosso MH tem prazo até o ano de 2027 para rodar no México, podendo sair e entrar quantas vezes forem necessárias, sem ter que fazer a importação temporária. Isto torna as questões de aduanas e imigração mais simples e rápida. Então, só nós é que temos que fazer os tramites imigratórios. Assim, teremos muito tempo para conhecer o México e a América Central. Mas, confesso, que já temos uma boa ideia do que é viver nestes países. Portanto, o foco continuará sendo neste momento o Estados Unidos, compreendendo que o Alaska está incluso, pois faz parte e também o Canadá. Mas, isso vou contando nos próximos post, incluindo a saída do México e entrada nos Estados Unidos.
Fronteira Talisman - México

 Fronteira Talisman - México

Caminho de Huatulco

Caminho de Huatulco

Caminho de Huatulco

 Huatulco

Huatulco

Huatulco

Huatulco

Huatulco

Huatulco

Huatulco

Huatulco

Estrada de Puerto Escondido a Acapulco

Acapulco

Acapulco


Acapulco

Acapulco

Acapulco

Acapulco


Acapulco

Acapulco

Acapulco

Acapulco

Acapulco

Acapulco

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Acapulco a Guadalajara via Mex-37D

Guadalajara

Guadalajara

Guadalajara

Guadalajara a Guaymas

Guadalajara a Guaymas

Guadalajara a Guaymas

Acidente indo de Guadalajara a Guaymas

Guadalajara a Guaymas

Ajudando na cozinha

Guaymas